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Diego H. Favero - 02/01/2024

O péssimo livro que escrevi.

Escrevi um livro, ficou ruim, cheio de erros, não vendeu nada e todos os elogios que recebi foram provenientes de parentes e amigos muito gentis, mas não necessariamente sinceros.

 

Depois de publicado, quando o "mundo" soube, fiquei angustiado, preocupado e frustrado. Me arrependi da minha "obra", pois não tinha o nível de excelência que julgava ideal.

 

Sou uma pessoa reservada, tenho dificuldade com muita atenção, há quem diga que é pelo meu signo, mas o fato é que o holofote na minha direção me gera um tremendo desconforto, especialmente quando eu provoco isso.

 

Já se passaram alguns anos desde a publicação, ninguém nem lembra do meu "best seller", poucos realmente leram e seguramente ninguém me mais julga por isso, e se já julgaram, tanto faz.

 

Situações que criam algum nível de desconforto nos forjam para sermos mais fortes. Este definitivamente não foi o momento mais dolorido destes meus 37 anos de existência, nem de longe, mas trouxe inúmeras de boas lições, a maior delas é que não se atinge objetivos sem sentir nenhum tipo de dor.

 

Se não está doendo, você está fazendo errado.

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